Sou evangélico porque os protestantes crêem na soberania absoluta de Jesus Cristo. Os evangélicos podem ser leais a muitos artigos de fé, mas quando comparamos esta lealdade com a que é dedicada a Cristo como absoluto Senhor da sua Igreja, não há outra que se lhe possa comparar. Podemos encontrar no seu devido lugar lealdade a uma denominação evangélica, às suas crenças, à Bíblia, e até mesmo ao Protestantismo, mas a lealdade devido a Jesus Cristo é sempre a principal.
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Porque orar por Israel?
Da mesma forma que os 10 mandamentos são ordenanças do SENHOR, também o de ‘orar pela paz de Jerusalém’ é um mandamento – o SENHOR não está pedindo, mas ordenando que se ore pela paz de Jerusalém, aquela que é única, cidade compacta, indivisível capital de Eretz Israel (Estado de Israel) e SOMENTE dela. A esta ordenança está atrelada uma bênção: a de prosperidade (em todas as áreas da vida), mas, não para aqueles que oram pela paz de Jerusalém, senão, para aqueles que a AMAM. É preciso amar a Israel, Jerusalém, para ter o coração correto para com Deus e poder orar por sua paz. Só o amor de JESUS pode conduzi-lo(a), meu(minha) irmão(ã), a orar com entendimento, em compaixão, por este povo tão desesperadamente carente de DEUS e que não sabe distinguir a mão direita da esquerda, ainda que seja o povo que, diariamente profetiza bênçãos, ao praticar sua ortodoxia, tradições...
Mas, por que tal ordenança?
- por causa dos meus irmãos e amigos – sempre encarei a estes como sendo os hebreus, mas, o SENHOR me ensinou que são minha parentela, meus amigos, as pessoas de meu convívio diário. Para que eles tenham paz, tenho que orar pela paz de Jerusalém!
- por causa da Casa do SENHOR nosso DEUS – ali em Jerusalém, habitam os Seus tronos de justiça. Para que o reino de DEUS siga sendo edificado aqui na Terra, é preciso que Israel esteja em nossas intercessões diárias. ‘Buscai 1o o Reino de DEUS e a Sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas’ (Mateus 6. 33) – o estabelecimento de Seu Reino passa pela restauração de Israel, física e espiritualmente.
- porque Israel é a chave para a abertura da Porta que liberará as bênçãos sobre si e as nações da Terra. A plenitude dessa bênção é aVOLTA DE JESUS.
Oremos por Israel, DIARIAMENTE; ‘não descansemos nem demos a ELE descanso, até que Jerusalém seja levantada como objeto de louvor na Terra’ (Isaías 62. 7).
Essa é a hora em que o Corpo de CRISTO tem que posicionar-se. O que DEUS espera de nós, amado(a)? Que possa declarar e agir como Rute, a moabita, figura da igreja gentia, sobre quem não havia esperança, mas que, abrindo mão de sua própria agenda e planos, optou por servir em amor, submissão, companheirismo e dedicação a israelita Noemi, figura de Israel, desamparada, desolada, frustrada e rejeitada; e, com isso, passou a fazer parte da comunidade de Israel e de sua herança e promessa de salvação e redenção, bem como da genealogia de JESUS, o MESSIAS de Israel. Rute, com seu gesto de serviço a Israel, conheceu o Resgatador de Israel, fez aliança de casamento com ELE e trouxe ao mundo Aquele que poderia salvar e libertar Seu povo, o próprio MESSIAS de Israel. Você, igreja do SENHOR JESUS CRISTO, pode declarar isso ao SENHOR, seu DEUS, o DEUS de Israel, ELOHEI Israel é o Seu Nome: ‘Israel, “não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu DEUS é o meu DEUS; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim DEUS, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti”?’
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Tudo que tem fôlego, louve a Deus!!
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Louvor é falar com aprovação, dar honra e glória a alguém ou a uma coisa. Louvar a Deus é, portanto, declará-lo merecedor de honra, digno de ser admirado e exaltado. Resumindo, é glorificar, exaltar e honrar a Deus.
B) Quem deve louvar a Deus?
- Aqueles que navegam no mar e tudo que há no mar.
- Aqueles que vivem nas ilhas e tudo que vive nelas.
- Aqueles que vivem no deserto e nas cidades.
- Aqueles que vivem no acampamento onde Quedar, o segundo filho de Ismael, mora.
- Os habitantes de Selá. O nome vem de Se’lah, rocha. Selá era a capital de Edom, situada no grande vale que se estende do Mar Morto ao Mar Vermelho (2 Reis 14: 7).
Em resumo, Isaías conclama toda a criação, seres humanos, animais e todas as criaturas vivas para louvar a Deus. Tudo que foi criado pelo Todo Poderoso que está na Terra é convocado para esta celebração.
C) Como nós devemos louvar Deus?
Nós podemos achar muitas palavras e expressões na passagem para expressar a maneira como somos chamados a louvar o Senhor:
- Cantando uma nova canção, cantando sua glória (novas melodias, seus majestosos feitos).
- Cantando com alegria em alta voz e dançando de alegria.
- Glorificando, reconhecendo com respeito e admiração as qualidades de Deus: seu poder, amor e santidade.
- Louvando-o em público, declarando as virtudes, a majestade e a santidade de Deus.
Para conseguir isso, nós podemos usar uma variedade de expressões, usando técnicas de comunicação. Não há maneira universal de fazer isso. Tudo depende do talento de cada um e de todos. Alguns farão isso com cantos, expressões de alegria ou com instrumentos musicais como o Rei Davi (trompete, lira, harpa, címbalo, etc.).
D) Como você louva a Deus em sua cultura?
Em Camarões, muitos instrumentos podem ser usados: “Mvet”, cabaças, xilofones, bumbos, bastões, as mãos, etc. Para maiores informações veja a seção de instrumentos musicais de Camarões.
E) Por que você louva a Deus?
A passagem não nos dá razões explícitas porque devemos louvar a Deus. Entretanto, do contexto pode-se deduzir que é por causa da promessa de salvação dada por Deus que toda a criação é chamada a celebrá-lo. No versículo nove, que precede o texto que estamos estudando, Isaías nos assegura: “As coisas que prometi no passado já se cumpriram, e agora vou anunciar coisas novas, para que vocês as saibam antes mesmo que elas aconteçam”.
Se compararmos com o Salmo 150, onde nós somos chamados a louvar a Deus pelos seus grandes feitos, coisas que Ele já fez, Isaías por sua parte, está nos pedindo para louvá-lo pelas infindas promessas. É um contexto profético. Assim você não precisa louvar a Deus apenas por coisas que Ele já fez, mas também por suas promessas que são verdadeiras e certas.
Na cultura camaronesa é costume nos esforçarmos para convencer alguém a fazer o que nós precisamos ou queremos. Nós usamos expressões de cortesia e apresentamos razões e argumentos. Mas com Deus, louvor é o nosso testemunho de que Ele cuida de nós, age e intervém a nosso favor. Nós sabemos que Deus está no meio do louvor do seu povo. Outro exemplo acontece com Paulo e Silas em Atos 16: 16-34. Nós temos que esperar pela intervenção de Deus com confiança porque sabemos que ele é fiel e não nos deixará na mão.
Discussão:
1. Em que situações devemos louvar a Deus? Dê exemplos concretos.
2. Devemos louvar a Deus em tempos difíceis? Por quê?
A intervenção de Deus:
No versículo 13 nós temos a visão do profeta da chegada do Senhor. É uma chegada majestosa. O Senhor está vindo como um herói que tem certeza de sua vitória. Ele não vem esperando vencer, mas certo de seu triunfo sobre os inimigos (Apocalipse 6: 2). Seu poder está acima de seus inimigos; ele é superior e soberano. Ao fundo, na mesma passagem, nós podemos sentir um ambiente hostil, de guerra (herói, guerreiro, poder, inimigos). Mas esta guerra não é carnal; ela é espiritual e nós precisamos das armas adequadas para lutar contra ela (2 Coríntios 10: 3-5; Efésios 6: 11-17).
O Senhor volta após um longo período de silêncio. Entretanto, é difícil entender que Deus possa esperar por tanto tempo antes de agir, especialmente quando o mal e a opressão estão no seu pior momento.
O Senhor vem para julgar os seus inimigos e libertar o seu povo. Ele não silencia por falta de interesse pelo seu povo. Deus não se manifesta apenas em palavras; ele pode manifestar-se em acontecimentos tristes e dramáticos. Com respeito ao contexto de Isaías, o Senhor chamou-nos à retidão e podemos dizer que seus julgamentos valem como advertências. No versículo 14, ele proclama que manteve o silêncio por longo tempo, não porque não estivesse capacitado para agir, mas porque bondosamente queria que todos se arrependessem (2 Pedro 3:9). O Senhor não se atrasa em cumprir as suas promessas, como alguns entendem ‘atraso’. Ele é paciente conosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento. Mais tarde o silêncio de Deus é quebrado, o que prova que o amor de Deus pelo mundo está lá até mesmo na dor e no sofrimento.
É muito importante para os cristãos hoje se autoexaminarem a fim de não caírem no campo dos inimigos de Deus. Vamos examinar nosso coração e confessar todos os ídolos que nós temos permitido influenciar nossas vidas: “Mas serão derrotados e humilhados todos os que confiam em ídolos, todos os que dizem às imagens: Vocês são os nossos deuses.” (versículo 17).
A promessa da intervenção de Deus na vida de seus amados é uma ocasião única para celebração. Vamos louvá-lo por tão grande amor.
Contexto de Camarões:
O povo de Camarões, particularmente as mulheres, está vivendo sob muitas condições que precisam da intervenção de Deus. Como seres humanos, nós não temos soluções para todos os problemas que enfrentamos. Para citar alguns, temos:
- imoralidade sexual, criminalidade, corrupção, pobreza, custo de mercadorias, todos tipos de seitas, violência contra a mulher usando tradição e cultura como pretexto, estupros, ritos de viuvez, casamento precoce, analfabetismo de crianças e mulheres em algumas partes do país, mutilação genital, poligamia, etc.
É nesse nosso contexto que as mulheres convidam vocês a louvar a Deus pelo nosso país. É o louvor ao Criador do universo, o único que pode nos libertar dessa situação de uma maneira permanente.
Testemunho:
Compartilhe um ou dois testemunhos sobre como Deus fez milagres em sua vida através do louvor.
Conclusão:
Nós estudamos uma mensagem de Isaías que nos dá confiança. Podemos louvar a Deus em todos os tempos, não importa qual seja a situação. No tempo certo, Deus sempre vem para libertar aqueles que perseveram.
Nosso louvor, portanto, não deveria depender da natureza da situação; ele deve ser a profunda expressão de nossos sentimentos em relação ao nosso Criador e Salvador que prometeu estar conosco agora e para sempre. Ele é fiel. Ele certamente intervirá: vamos louvá-lo!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
MISSÃO E CRESCIMENTO
http://webmissionario.ning.com/profile/AntonioAfonsodeAbreu
A Bíblia nos apresenta a perspectiva de Deus para a salvação de sua criação. Logo após criar todas as coisas, e colocar o homem (feito a sua imagem e semelhança) para administrar e dominar sobre tudo, tendo este caído de seu estado original e se tornado pecador, Deus procurou o homem, mostrando as condições para que sobrevivesse neste novo estado e preparou-lhe vestimentas (Gn 3: 8 –24); não se pode esquecer que Ele fez promessa de que aquele estado não seria eterno (Gn 3.15). A partir deste momento Deus começa a executar um plano que culminaria na salvação do homem e de toda Sua criação, e restaurando seu reino para todo o sempre.Mas, entre a queda e a restauração total do reino de Deus, existe um período extenso, expresso por uma vasta literatura bíblica, é o tempo no qual as criaturas em restauração são convidadas a cooperar com o Criador na propagação da salvação a todas as nações, povos, tribos e famílias da terra. (Gn 12:3; Sl 22:27; Ap 5:9 –10). O testemunho de Deus sempre se fez presente na história da humanidade (Hebreus 11). “Nas Escrituras a missão cristã aos pagãos não é meramente sair, com ênfase na obediência; ela é, também, em promessa e ação escriturísticas, a difusão do conhecimento da salvação até os confins da terra.”O Pentateuco nos mostra como Deus se exaltou sobre todos os deuses da antigüidade e como estabeleceu o seu povo como marco de seu domínio. Deus desenvolve a história deste povo associada à sua revelação e dá a conhecer os seus oráculos aos homens. Os Salmos cantam o louvor e a salvação de Deus até às ‘extremidades da terra’ e até os ‘confins da terra’ (2:8; 65:8). ‘As nações’ lhe chamem bem-aventurado (72:17). A salvação deve ser dispensada às nações (67:2). Deus revela o propósito de sua reverência mundial através dos salmos , com reis e governadores curvando-se aos seus pés (2:10-11), pois Ele é o Rei de toda a terra (47:8) e todas as famílias da terra lhe darão culto quando se converterem ao Senhor (22:27-28) .Os profetas tinham a perspectiva de que a ‘casa de oração’ devia ser destinada a todos os povos (Is 56:7) e estabelecida como centro da reunião de todas as nações (Jr 3:17). O conhecimento da grandeza do nome de Deus seria conhecido dos gentios e Ele seria fonte de paz para os pagãos (Ml 1:11; Zc 9:10) e luz para os gentios (Is 42:6, 60:3). O Antigo Testamento fala o que o Novo confirma, que Jesus é a Luz do mundo (Jo 8:12). E, todos os exemplos de crescimento da igreja encontrados no NT não são, de forma alguma, contrários à pregação do Antigo Testamento, mas concordes com o propósito de Deus de salvar o pecador, de todas as tribos, línguas, povos e nações. Evangelize!O crescimento está ligado à idéia de vida, uma vez que todo ser vivo tem o seu próprio crescimento (1 Co 3: 6,7; Colossenses 2:19; 1Pe 2:2), a igreja, por ser um ser vivo, deve buscar também o seu próprio crescimento. Nos textos deste parágrafo fica-nos claro que Deus é quem dá o crescimento à igreja, mas vejamos algumas figuras que expressam este crescimento:
A FIGURA DA REDE DE PESCAR – UM FATOR QUANTITATIVO:
Em Mateus 13:47 a 50. Jesus mostra a figura de uma rede de pescar que lançada ao mar recolhe toda espécie de peixes. Quanto a isto, poder-se-ia dizer que, no ato de lançamento da rede não se pode direcionar a um único tipo de peixe ou a uma categoria de pessoas, mas é dirigida a todos, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3:23). A seguir convida os seus discípulos a se tornarem pescadores de homens (Mc 1:17).
A FIGURA DO FERMENTO – UM FATOR SILENCIOSO / DOMÉSTICO:
Em Mateus 13:33 Jesus mostra que o crescimento de seu reino é promovido misteriosamente e sem muitos alardes, pois o Espírito faz a obra do convencimento do pecado, da justiça e do juízo o nde quer e, às vezes, de um modo silencioso.A FIGURA DA COLHEITA – UM FATOR AGRÍCOLA: Em Jo 4:35 Jesus faz uma alusão mostrando a vastidão dos campos e que eles já branquejam para a colheita, O Senhor é denominado de “O Senhor da seara” (Mt 9:38; Lc 10:2) e há a necessidade de se rogar o envio de mais trabalhadores para a seara (Mt 9:37-38).
A FIGURA DA VIDEIRA – UM FATOR DE DEPENDÊNCIA:
Em João 15 Jesus nos ensina, na relação existente entre os ramos e a videira, que assim como para os ramos serem nutridos, faz-se necessário estarem ligados ao caule, assim também os seus discípulos, pois “Ele” é a videira, os discípulos os ramos, quem permanece nEle dá muito fruto; mas sem Ele nada se pode fazer (Jo 15:5). O Apóstolo Paulo fala desta união dizendo que nada nem ninguém pode nos separar desta união indissolúvel (Rm 8:31-39) e, se há um fator de dependência, há também um fator de capacitação constante promovida por Seu Espírito.
A FIGURA DA INCORPORAÇÃO – UM FATOR DE CONVITE:
Em Lc 14: 21-24 Jesus apresenta uma figura de inclusão daqueles que estão marginalizados e que não se sentem dignos de estar no banquete real e ao mesmo tempo mostra que o Senhor quer a sua casa cheia. A máxima de que quanto menos somos melhor passamos não é aceita e, aqueles que querem exclusividade são deixados sem provar a ceia do Senhor, isso nos leva a pensar que Ele quer que sua Igreja cresça.
A FIGURA DA GERMINAÇÃO – UM FATOR ORGÂNICO:
Em Lc 13: 31-32 Jesus ensina que uma pequena semente pode germinar tornando-se uma árvore grande e capaz de abrigar muitas aves, assim o seu reino, a sua igreja é capaz de abrigar muita gente e não apenas aqueles que se acham melhores ou que pensem ter quaisquer qualidades que os torne especiais.
A FIGURA DA LUZ – UM FATOR DE PENETRAÇÃO:
Em Jo 8:12 Jesus compara-se abertamente à figura da luz. o nde existe luz as trevas não subsistem, a luz mostra toda a verdade, não esconde coisa alguma. E, em Mateus 5:14-16 desafia os discípulos a exercerem a função de luz. Os líderes da Igreja primitiva desenvolveram ainda mais este conceito penetrante da luz – Paulo: ”Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.” (2Co 4:6); – Pedro: ” Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração,” (2Pe 1:19); – e João: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1Jo 1:7). O evangelho é luz que ilumina o entendimento e dá crescimento à igreja do Senhor.
A FIGURA DO EDIFÍCIO – UM FATOR DE CONSOLIDAÇÃO:
O Apóstolo Paulo usou desta figura para mostrar como crescem as paredes de uma casa: “Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:9-11) e “no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.” (Ef. 2:22).
A FIGURA DA FAMÍLIA – UM FATOR DE ADOÇÃO:
O apóstolo Paulo usa uma figura de estruturação social como a família de Deus, que cresce mediante o espírito de adoção (Rm 8:12-17; Ef 1.5), diante do qual a igreja cresce pela adoção empreendida pelo Senhor.Todas as metáforas estão relacionadas ao crescimento da igreja, mostrando a ampla perspectiva do mestre e seu ministério, não havendo espaço para a estática e a inanição com um desenvolvimento constante e próprio dos seres vivos.Como Igreja e Corpo de Cristo devemos nos desenvolver de forma harmônica e natural, crescendo em graça e número.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Fiéis do Islã
· Notícias
Ne peregrinação, os islâmicos dão sete voltas ao redor da caaba, que acreditam tenha sido construída por Abraão ou Ibrahim |
Com cerca de 1,2 bilhão de seguidores, o islamismo, fundado pelo profeta Maomé há 1,4 mil anos no que hoje é a Arábia Saudita, é a segunda maior religião do mundo em número de fiéis. O termo "islã" vem do árabe e significa submissão. Uma pessoa se submete à vontade de Deus, conhecido no Islã como Alá, para viver e pensar como Alá deseja.
Islamismo é mais do que um mero conjunto de convicções religiosas. A fé islâmica proporciona um sistema social e legal e estabelece diretrizes para administrar a vida
Os cinco pilares da fé islâmica:
· 1- A declaração da fé chamada de shahada: "Confesso que não há outro deus a não ser alá e que Maomé é o profeta de Alá". Essa frase tem que ser dita pelo muçulmano ao levantar e antes de dormir.
· 2- O ritual de oração realizado cinco vezes por dia por todos os islâmicos acima de 10 anos. A oração é feita em direção à cidade de Meca, na Arábia Saudita.
· 3- Observar o jejum durante o mês sagrado do Ramadã (tempo especial para oração intensa e auto-exame), que ocorre no nono mês do calendário islâmico.
· 4- Dar esmolas aos pobres, o equivalente a 2,5% das economias de um ano.
· 5- Pelo menos uma vez na vida , fazer o hajj, a peregrinação à cidade de Meca (durante o hajj, o islâmico se dedica inteiramente a Alá). Cada peregrinação costuma reunir dois milhões de muçulmanos de todo o mundo
Ne peregrinação, os islâmicos dão sete voltas ao redor da caaba, que acreditam tenha sido construída por Abraão ou Ibrahim que se tornou um lugar pagão completo de ídolos. Maomé retirou as imagens do local após a conquista de Meca em 630, e hoje o local é o mais sagrado do mundo islâmico.
Para ir ao hajj, a pessoa tem que ser islâmica, entender o significado espiritual da jornada, estar fisicamente capaz, pagar sua própria viagem e sustentar a família enquanto estiver
Durante o Ramadã, os fiéis se abstêm dos prazeres do corpo desde o amanhecer até o anoitecer. Não se podem fazer refeições, fumar, mascar chicletes e manter relações sexuais. Os fiéis também devem se abster de maus pensamentos, fazer o bem e exercer o autocontrole.
Xiitas e sunitas
Os países com as maiores populações islâmicas se encontram não no Oriente Médio, onde a religião surgiu, mas em outras partes da Ásia. Com 170 milhões de muçulmanos, a Indonésia é o maior país islâmico do mundo, seguido do Paquistão (136 milhões), de Bangladesh (105 milhões) e da Índia (103 milhões).
Os lugares considerados mais sagrados pelos muçulmanos são: as cidades de Meca, Medina e Jerusalém, todas localizadas no Oriente Médio. Há dois grupos de islâmicos: os sunitas que formam 90% de todos os fiéis, e os xiitas, que são a maioria em países como o Irã e o Iraque.
Os islâmicos acreditam que tudo na vida deve ser submetido a Deus. Por isso, muçulmanos têm dificuldade de entender a separação que ocidentais fazem entre a vida religiosa e a vida secular. Para os muçulmanos, está é uma atitude completamente errada, pois não somente indivíduos, mas as instituições de uma sociedade também devem servir a Alá.
ma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.
Artigos de Fé do Islamismo
O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.
O Islamismo crê erroneamente em anjos
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.
O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
· Profeta Adão, o escolhido de Alá
· Profeta Noé, o pregador de Alá
· Profeta Abraão, o amigo de Alá
· Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
· Profeta Jesus, a palavra de Alá
· Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.
O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.
Cinco Colunas do Islamismo
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.
Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada deminarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.
Verdades Bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
A Igreja e a Nação de Israel
A Igreja e a Nação de Israel
Amando o Messias e sua vida, conhecendo mais sobre os princípios de Deus revelados
Vamos entender também, acompanhando passo a passo, a evolução deste mistério de Deus reservado para estes dias que antecederam a vinda do Messias relacionados com o povo judeu e Israel, não só testificando o cumprimento de profecias, mas também conhecendo e desempenhando no tempo determinado a missão de Deus confiada à Igreja gentílica.
Há realmente um grande mistério que devemos entender. Conforme dito por Paulo, não há diferenças entre judeus ou para quaisquer outros povos que estejam
Porém, não podemos confundir salvação individual com os propósitos que Deus reservou para a nação de Israel. Infelizmente, há ainda, devido a grande influência do sistema de Roma, interpretações errôneas quanto aos termos Igreja e Israel, principalmente no que tange aos distintos cumprimentos proféticos. Tenho certeza que lendo esta publicação vamos aprender muito sobre este mistério, como por exemplo, o que o apóstolo Paulo quis dizer no capítulo 11, referente ao versículo... "e assim, todo Israel será salvo"... o assunto é vasto e complexo, porém vamos trata-lo por etapas e bem devagar.
Por outro lado é muito importante entender o movimento dos nossos irmãos em Cristo, denominados "Judeus Messiânicos", distinguindo seu contexto e sua relação com o cumprimento profético da Palavra.
O primeiro capítulo de João diz que Jesus veio para os seus, mas os seus não o receberam, e assim todo aquele crê e recebe Jesus torna-se filho de Deus com direito a todas as promessas, recebendo a bênção de Abraão. Mas, sabemos que Israel como nação se converterá imediatamente após a igreja gentílica ter alcançado sua plenitude, ou seja, os judeus começam a receber Jesus de Nazaré como seu Messias esperado. Para que isto aconteça, a Igreja de Jesus tem que voltar sua atenção para Israel, envolvendo-se no ministério de misericórdia por ele, amando-o orando e intercedendo por ele.
Simplesmente como introdução, gostaria de compartilhar alguns pontos, segundo minha interpretação, por que a Igreja de Jesus deve amar Israel e seu povo? Certamente, existem inúmeras razões ou propósitos para nós cristãos amarmos Israel. Poderia, creio eu, ser até tema de um grande livro. Porém, gostaria de só citar alguns tópicos como:
Assim, no mesmo tempo em que houve a dispersão dos judeus, houve também a expansão da mensagem do Evangelho para o mundo. Da mesma forma, com o regresso dos judeus à sua terra, a Igreja de Jesus também volta sua atenção para Israel. Se fomos nascidos de novo em Espírito, o próprio Espírito nos testifica que somos filhos e co-herdeiros das promessas de Deus reveladas na Palavra de Deus, a Bíblia.
Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? (Is66:8)
"Portanto profetiza, e disse-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel" (Ez37:12).
Israel é o único país cuja criação podemos dizer simplesmente que foi um milagre. Após passar pelos imperadores romanos, os Cruzados da idade média, A inquisição de Roma, os Progons soviéticos, o quase fatal Holocausto, assassinando ca. 6 milhões de judeus na Europa pelas tropas de Hitler, em 15 de Maio de 1948, o remanescente judeu formou o Estado de Israel.
Portanto, cremos em toda a Bíblia, amando-a e vivendo-a a cada dia.
"Orai pela paz de Jerusalém, prosperarão aqueles que te amam". (Salmo 122:6)
Entendendo o enxerto da igreja gentílica na “oliveira” que é Israel (Romanos 11)
Por Marcelo M. Guimarães (*)
Poucos crentes entendem realmente o significado profético de Romanos capítulo 11, escrito por Paulo. Alguns pontos deveriam ser aqui ressaltados:
Primeiro, Deus não rejeitou o povo e a nação de Israel (Rm 11:1-2);
Segundo, existiu, existe e existirá um remanescente segundo a eleição da graça, ou seja, aqueles judeus que creram em Yeshua (Jesus), como os apóstolos no primeiro século, aqueles judeus que se converteram ao longo da história até os dias de hoje e, aqueles que ainda reconhecerão o Messias Yeshua, como o Messias de Israel;
Terceiro, precisamos entender que, excetuando estes judeus messiânicos que hoje estão na graça, o próprio Deus deu aos judeus um espírito de entorpecimento, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até o dia de hoje (Rm 11:5). Em seguida, Paulo pergunta: “...Por ventura tropeçaram para que caíssem ? de maneira nenhuma, antes, pelo tropeço veio a salvação dos gentios, para os incitar à emulação.” (Rm11:11). Vejam, tudo está no controle e no plano de Deus. Fico imaginando comigo, o que aconteceria se todos os judeus da época de Jesus tivessem o reconhecido como o Messias de Israel? Será que eles guardariam este segredo na arca a sete chaves e, talvez, não passariam para ninguém mais esta bênção da salvação e da vida eterna? Afinal, ter nossos pecados perdoados pela graça, misericórdia e pela obra da cruz seria algo demasiadamente grande e inacreditável para aquela época em que os mesmos esperavam um Messias que reinassem em glória sobre todas as nações. Mas, Deus conhecia seus corações. E, Paulo, no versículo seguinte nos dá uma tremenda revelação: “Se o tropeço deles (não reconhecer Jesus, como o Messias) foi riqueza para o mundo, e a sua diminuição a riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude” (Rm11:12). Ou seja, se eles errando foram bênçãos para o mundo, imaginem se eles tivessem reconhecido o Messias? No verso 15, o pensamento de Paulo torna-se mais claro: “ Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual seria a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?”.
Ou seja, a humanidade estava no seu paganismo, na idolatria, separada do Deus de Israel, e agora, eles (gentios) poderiam receber o Messias Yeshua e tornarem-se participantes da família de Deus. Mas, Paulo dá agora uma tremenda revelação: Se os judeus admitem que Jesus é realmente o Messias, então, não haverá a vida entre os mortos, ou seja, a ressurreição dos mortos? Segundo muitos teólogos, eles interpretam este versículo como sendo a ressurreição dos mortos em Cristo no Arrebatamento da Igreja ( I Te 4:16) ou o dia do juízo final, quando o Messias já tiver vindo e reinado com os vitoriosos, quando todos os mortos ressuscitarão para prestação de contas com o Senhor. Seja qual for a interpretação correta, podemos concluir que, se os judeus começam a reconhecer Jesus, como Messias de Israel, esta profecia se cumpre, e sua volta, então, é eminente, não é mesmo? A humanidade, como já dito, estava sem esperança, separada da casa de Israel (Ef.2: 12). Mas, Yeshua veio para o seu povo e parte dele não o reconheceu como o Messias (Jo 1:12). Que fez Deus, então? Fez com que aqueles “galhos” (judeus que não reconhecerão Jesus como o Messias) cedessem lugar aos crentes gentios de qualquer outra nação. Assim, a oliveira, o Israel espiritual de Deus, é uma “árvore” que só têm crentes.
A raiz da “oliveira” está constituída pelos nossos pais da fé, Abraão, Isaac e Jacó. Depois, seguindo a história, temos a formação do povo hebreu, os reis de Israel, as 12 tribos, os profetas e, finalmente, Yeshua, o Messias. Quando este morreu na cruz, ressuscitou, desceu ao Sheol (lugar dos mortos) trouxe consigo todos aqueles que nele creram e foram salvos. Por isso, eu disse, que nesta “oliveira” agora há muitos ramos que são crentes, tantos gentios como judeus. No lugar dos galhos quebrados foi enxertado o povo gentio que Paulo o chama de zambujeiro, ou seja, mato, árvore sem qualidade de fruto. Pois, somente na pessoa do Messias pode-se produzir frutos (do espírito) claro! ( veja Gálatas 5:22).
Assim, juntos com os judeus crentes, os zambujeiros, agora enxertados na oliveira, começam a participar ou a receber a mesma seiva (bênçãos), formando, assim, o Israel de Deus. E, o que acontece agora? A Igreja de Yeshua, formada de judeus e não judeus podem no Messias dar frutos, participando da mesma raiz, onde o fundamento de nossa fé está galgado nos profetas (do Antigo Testamento), nos apóstolos e na pedra Angular, que é o próprio Messias Yeshua (Efésios 2:20).
É tremendamente profundo entender o significado desta oliveira, não é mesmo? Agora, você crente entender que mesmo não sendo judeu, ramo natural da oliveira, pode ser beneficiado através de muitas leis, como a dos dízimos, por exemplo. Por um acaso não é o dízimo um estatuto do Antigo Testamento (Lei) somente aplicado ou válido para os da Casa de Israel? Aonde está no Novo Testamento o estatuto do dízimo ordenado para a igreja gentílica? Não encontramos. Mas, pode ou não pode a igreja se beneficiar da bênção do dízimo? Resposta:- sim, pode. A igreja não judaica (gentílica) só pode pedir dízimos em suas igrejas porque seus membros
Os teólogos afirmam haver mais de 5.000 bênçãos só no Antigo Testamento. E se este número for verdadeiro, posso afirmar a você que qualquer crente, judeu ou não, que está enxertado através de Cristo nesta Oliveira, torna-se automaticamente participante de mesma seiva, podendo receber desta toda sorte (sortimento) de bênçãos que o Eterno quer que esteja disponível para todos os salvos. Aliás, até os não salvos podem se beneficiar se guardarem ou observarem alguma destas leis dadas ao povo judeu. Por exemplo, uma pessoa mesmo sendo incrédula que guardar a lei de honrar pai e mãe, com certeza terá seus dias de vida prolongados. O que muitos cristãos não entendem é que as leis universais estão disponíveis para todos. Elas não tem o propósito de salvar, necessariamente, ou de trazer a eternidade, as quais recebemos só através da graça e da fé em Jesus, mas estas leis nos trazem qualidade de vida, além de revelar-nos o caráter do Deus Pai e de seu Filho Yeshua.
A pergunta que faço agora é: Não é hora dos crentes buscarem toda sorte de bênçãos que eles têm por direito, por que só parar nas leis do dízimo e da prosperidade? Será que a hora agora não é de SER a seiva e não só TER a seiva (Bênção)?
UMA ADVERTÊNCIA DE PAULO AOS CRENTES ENXERTADOS
Paulo exorta aos crentes gentios no versículo 21 dizendo: ...”Não te ensoberbeças, mas teme; porque Deus não poupou os ramos naturais, não te poupará a ti. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus; para com os caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se permaneceres nessa bondade; do contrário, também tu serás cortado.”
Em outras palavras, a igreja gentílica de hoje é tremendamente ensoberbecida da graça de Deus. Tudo é graça; faz tudo em nome da graça; compra tudo em nome da graça; até se contamina também com o mundo em nome da graça, mas se esquece que a graça não é de graça. Há um preço a ser pago. O texto acima diz que Deus é bondoso, mas é também severo. Se você permanece na Sua bondade, ou seja, obediente à Sua Palavra e à Sua lei (muitos acham que pelo fato de terem sido enxertados pela graça, estão totalmente isentos do compromisso com os princípios das leis do Antigo Testamento. Eu disse, princípio, e não debaixo do legalismo da lei), então, a bondade Dele se manifesta
Assim, podemos concluir que há uma promessa de salvação para todo o Israel de Deus. Não há uma promessa de salvação para o Brasil, Estados unidos, ou para algum país da Europa. Mas, há uma promessa para Israel e o povo judeu. Por isso, a igreja gentílica de Jesus precisa ajudar Israel e trabalhar para a salvação dele.
Creio que o movimento de viagens de turismo a Israel tem aumentado nos últimos dez anos e ainda aumentará ainda mais. Imaginem todos os crentes tendo esta consciência do enxerto, profetizando, orando, gemendo e ajudando Israel a entrar nas “dores de parto”, dando a luz, filhos judeus convertidos ao senhorio de Yeshua. Este é o ministério de misericórdia que a Igreja gentílica precisa ter pela terra de Israel e pelo seu povo. Os gentios crentes vieram deles, galhos que foram quebrados para que você fosse enxertado. Mas agora é hora de reenxertá-lo na sua própria “oliveira”.
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