sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fiéis do Islã

Fiéis do Islã formam a 2ª maior religião do mundo

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Ne peregrinação, os islâmicos dão sete voltas ao redor da caaba, que acreditam tenha sido construída por Abraão ou Ibrahim Foto: AP

Ne peregrinação, os islâmicos dão sete voltas ao redor da caaba, que acreditam tenha sido construída por Abraão ou Ibrahim


Com cerca de 1,2 bilhão de seguidores, o islamismo, fundado pelo profeta Maomé há 1,4 mil anos no que hoje é a Arábia Saudita, é a segunda maior religião do mundo em número de fiéis. O termo "islã" vem do árabe e significa submissão. Uma pessoa se submete à vontade de Deus, conhecido no Islã como Alá, para viver e pensar como Alá deseja.

Islamismo é mais do que um mero conjunto de convicções religiosas. A fé islâmica proporciona um sistema social e legal e estabelece diretrizes para administrar a vida em família. O islamismo oferece ainda códigos de vestimenta, higiene e ética, lei e ordem, assim como rituais religiosos e devoção a Deus.

Os cinco pilares da fé islâmica:

· 1- A declaração da fé chamada de shahada: "Confesso que não há outro deus a não ser alá e que Maomé é o profeta de Alá". Essa frase tem que ser dita pelo muçulmano ao levantar e antes de dormir.

· 2- O ritual de oração realizado cinco vezes por dia por todos os islâmicos acima de 10 anos. A oração é feita em direção à cidade de Meca, na Arábia Saudita.

· 3- Observar o jejum durante o mês sagrado do Ramadã (tempo especial para oração intensa e auto-exame), que ocorre no nono mês do calendário islâmico.

· 4- Dar esmolas aos pobres, o equivalente a 2,5% das economias de um ano.

· 5- Pelo menos uma vez na vida , fazer o hajj, a peregrinação à cidade de Meca (durante o hajj, o islâmico se dedica inteiramente a Alá). Cada peregrinação costuma reunir dois milhões de muçulmanos de todo o mundo em Meca. O alvo da peregrinação é a caaba, construção em forma de cubo na qual se reverencia um meteorito negro que fica no centro da grande mesquita em Meca.

Ne peregrinação, os islâmicos dão sete voltas ao redor da caaba, que acreditam tenha sido construída por Abraão ou Ibrahim que se tornou um lugar pagão completo de ídolos. Maomé retirou as imagens do local após a conquista de Meca em 630, e hoje o local é o mais sagrado do mundo islâmico.

Para ir ao hajj, a pessoa tem que ser islâmica, entender o significado espiritual da jornada, estar fisicamente capaz, pagar sua própria viagem e sustentar a família enquanto estiver em Meca. Quando o Ramadã termina, os muçulmanos celebram o Eid Al Fitr, há troca de presentes, orações, refeições especiais, e os fiéis vestem roupas novas.

Durante o Ramadã, os fiéis se abstêm dos prazeres do corpo desde o amanhecer até o anoitecer. Não se podem fazer refeições, fumar, mascar chicletes e manter relações sexuais. Os fiéis também devem se abster de maus pensamentos, fazer o bem e exercer o autocontrole.

Xiitas e sunitas
Os países com as maiores populações islâmicas se encontram não no Oriente Médio, onde a religião surgiu, mas em outras partes da Ásia. Com 170 milhões de muçulmanos, a Indonésia é o maior país islâmico do mundo, seguido do Paquistão (136 milhões), de Bangladesh (105 milhões) e da Índia (103 milhões).

Os lugares considerados mais sagrados pelos muçulmanos são: as cidades de Meca, Medina e Jerusalém, todas localizadas no Oriente Médio. Há dois grupos de islâmicos: os sunitas que formam 90% de todos os fiéis, e os xiitas, que são a maioria em países como o Irã e o Iraque.

Os islâmicos acreditam que tudo na vida deve ser submetido a Deus. Por isso, muçulmanos têm dificuldade de entender a separação que ocidentais fazem entre a vida religiosa e a vida secular. Para os muçulmanos, está é uma atitude completamente errada, pois não somente indivíduos, mas as instituições de uma sociedade também devem servir a Alá.

ma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.

História do Islamismo

Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.

Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.

O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.

A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.


Artigos de Fé do Islamismo

O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá

Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.

O Islamismo crê erroneamente em anjos

Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.

O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe

Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.

O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas

Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:

· Profeta Adão, o escolhido de Alá

· Profeta Noé, o pregador de Alá

· Profeta Abraão, o amigo de Alá

· Profeta Moisés, o porta-voz de Alá

· Profeta Jesus, a palavra de Alá

· Profeta Maomé, o apóstolo de Alá

Islamismo crê na predestinação do bem e do mal

Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.

O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal

Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.

Cinco Colunas do Islamismo

A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.

Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.

Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada deminarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.

Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.

Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.

Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.

O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.

Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.

Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.

Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.

Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.

Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.

Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.

Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.

Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratutitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.

A Igreja e a Nação de Israel

A Igreja e a Nação de Israel

Amando o Messias e sua vida, conhecendo mais sobre os princípios de Deus revelados em sua Palavra anunciados na formação da Igreja no primeiro século, poderemos entender cada vez mais sobre o papel da Igreja e sua relação para com os judeus e a nação de Israel.

Vamos entender também, acompanhando passo a passo, a evolução deste mistério de Deus reservado para estes dias que antecederam a vinda do Messias relacionados com o povo judeu e Israel, não só testificando o cumprimento de profecias, mas também conhecendo e desempenhando no tempo determinado a missão de Deus confiada à Igreja gentílica.

Há realmente um grande mistério que devemos entender. Conforme dito por Paulo, não há diferenças entre judeus ou para quaisquer outros povos que estejam em Cristo Jesus. Ou seja, quanto à salvação ela é individual para todos, sem exceção, e só poderemos entrar na graça e no reino mediante o novo nascimento em Jesus Cristo.

Porém, não podemos confundir salvação individual com os propósitos que Deus reservou para a nação de Israel. Infelizmente, há ainda, devido a grande influência do sistema de Roma, interpretações errôneas quanto aos termos Igreja e Israel, principalmente no que tange aos distintos cumprimentos proféticos. Tenho certeza que lendo esta publicação vamos aprender muito sobre este mistério, como por exemplo, o que o apóstolo Paulo quis dizer no capítulo 11, referente ao versículo... "e assim, todo Israel será salvo"... o assunto é vasto e complexo, porém vamos trata-lo por etapas e bem devagar.

Por outro lado é muito importante entender o movimento dos nossos irmãos em Cristo, denominados "Judeus Messiânicos", distinguindo seu contexto e sua relação com o cumprimento profético da Palavra.

O primeiro capítulo de João diz que Jesus veio para os seus, mas os seus não o receberam, e assim todo aquele crê e recebe Jesus torna-se filho de Deus com direito a todas as promessas, recebendo a bênção de Abraão. Mas, sabemos que Israel como nação se converterá imediatamente após a igreja gentílica ter alcançado sua plenitude, ou seja, os judeus começam a receber Jesus de Nazaré como seu Messias esperado. Para que isto aconteça, a Igreja de Jesus tem que voltar sua atenção para Israel, envolvendo-se no ministério de misericórdia por ele, amando-o orando e intercedendo por ele.

Simplesmente como introdução, gostaria de compartilhar alguns pontos, segundo minha interpretação, por que a Igreja de Jesus deve amar Israel e seu povo? Certamente, existem inúmeras razões ou propósitos para nós cristãos amarmos Israel. Poderia, creio eu, ser até tema de um grande livro. Porém, gostaria de só citar alguns tópicos como:


Assim, no mesmo tempo em que houve a dispersão dos judeus, houve também a expansão da mensagem do Evangelho para o mundo. Da mesma forma, com o regresso dos judeus à sua terra, a Igreja de Jesus também volta sua atenção para Israel. Se fomos nascidos de novo em Espírito, o próprio Espírito nos testifica que somos filhos e co-herdeiros das promessas de Deus reveladas na Palavra de Deus, a Bíblia.
Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? (Is66:8)

"Portanto profetiza, e disse-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel" (Ez37:12).

Israel é o único país cuja criação podemos dizer simplesmente que foi um milagre. Após passar pelos imperadores romanos, os Cruzados da idade média, A inquisição de Roma, os Progons soviéticos, o quase fatal Holocausto, assassinando ca. 6 milhões de judeus na Europa pelas tropas de Hitler, em 15 de Maio de 1948, o remanescente judeu formou o Estado de Israel.


Portanto, cremos em toda a Bíblia, amando-a e vivendo-a a cada dia.

"Orai pela paz de Jerusalém, prosperarão aqueles que te amam". (Salmo 122:6)

Entendendo o enxerto da igreja gentílica na “oliveira” que é Israel (Romanos 11)
Por Marcelo M. Guimarães (*)

Poucos crentes entendem realmente o significado profético de Romanos capítulo 11, escrito por Paulo. Alguns pontos deveriam ser aqui ressaltados:

Primeiro, Deus não rejeitou o povo e a nação de Israel (Rm 11:1-2);

Segundo, existiu, existe e existirá um remanescente segundo a eleição da graça, ou seja, aqueles judeus que creram em Yeshua (Jesus), como os apóstolos no primeiro século, aqueles judeus que se converteram ao longo da história até os dias de hoje e, aqueles que ainda reconhecerão o Messias Yeshua, como o Messias de Israel;

Terceiro, precisamos entender que, excetuando estes judeus messiânicos que hoje estão na graça, o próprio Deus deu aos judeus um espírito de entorpecimento, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até o dia de hoje (Rm 11:5). Em seguida, Paulo pergunta: “...Por ventura tropeçaram para que caíssem ? de maneira nenhuma, antes, pelo tropeço veio a salvação dos gentios, para os incitar à emulação.” (Rm11:11). Vejam, tudo está no controle e no plano de Deus. Fico imaginando comigo, o que aconteceria se todos os judeus da época de Jesus tivessem o reconhecido como o Messias de Israel? Será que eles guardariam este segredo na arca a sete chaves e, talvez, não passariam para ninguém mais esta bênção da salvação e da vida eterna? Afinal, ter nossos pecados perdoados pela graça, misericórdia e pela obra da cruz seria algo demasiadamente grande e inacreditável para aquela época em que os mesmos esperavam um Messias que reinassem em glória sobre todas as nações. Mas, Deus conhecia seus corações. E, Paulo, no versículo seguinte nos dá uma tremenda revelação: “Se o tropeço deles (não reconhecer Jesus, como o Messias) foi riqueza para o mundo, e a sua diminuição a riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude” (Rm11:12). Ou seja, se eles errando foram bênçãos para o mundo, imaginem se eles tivessem reconhecido o Messias? No verso 15, o pensamento de Paulo torna-se mais claro: “ Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual seria a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?”.

Ou seja, a humanidade estava no seu paganismo, na idolatria, separada do Deus de Israel, e agora, eles (gentios) poderiam receber o Messias Yeshua e tornarem-se participantes da família de Deus. Mas, Paulo dá agora uma tremenda revelação: Se os judeus admitem que Jesus é realmente o Messias, então, não haverá a vida entre os mortos, ou seja, a ressurreição dos mortos? Segundo muitos teólogos, eles interpretam este versículo como sendo a ressurreição dos mortos em Cristo no Arrebatamento da Igreja ( I Te 4:16) ou o dia do juízo final, quando o Messias já tiver vindo e reinado com os vitoriosos, quando todos os mortos ressuscitarão para prestação de contas com o Senhor. Seja qual for a interpretação correta, podemos concluir que, se os judeus começam a reconhecer Jesus, como Messias de Israel, esta profecia se cumpre, e sua volta, então, é eminente, não é mesmo? A humanidade, como já dito, estava sem esperança, separada da casa de Israel (Ef.2: 12). Mas, Yeshua veio para o seu povo e parte dele não o reconheceu como o Messias (Jo 1:12). Que fez Deus, então? Fez com que aqueles “galhos” (judeus que não reconhecerão Jesus como o Messias) cedessem lugar aos crentes gentios de qualquer outra nação. Assim, a oliveira, o Israel espiritual de Deus, é uma “árvore” que só têm crentes.
A raiz da “oliveira” está constituída pelos nossos pais da fé, Abraão, Isaac e Jacó. Depois, seguindo a história, temos a formação do povo hebreu, os reis de Israel, as 12 tribos, os profetas e, finalmente, Yeshua, o Messias. Quando este morreu na cruz, ressuscitou, desceu ao Sheol (lugar dos mortos) trouxe consigo todos aqueles que nele creram e foram salvos. Por isso, eu disse, que nesta “oliveira” agora há muitos ramos que são crentes, tantos gentios como judeus. No lugar dos galhos quebrados foi enxertado o povo gentio que Paulo o chama de zambujeiro, ou seja, mato, árvore sem qualidade de fruto. Pois, somente na pessoa do Messias pode-se produzir frutos (do espírito) claro! ( veja Gálatas 5:22).

Assim, juntos com os judeus crentes, os zambujeiros, agora enxertados na oliveira, começam a participar ou a receber a mesma seiva (bênçãos), formando, assim, o Israel de Deus. E, o que acontece agora? A Igreja de Yeshua, formada de judeus e não judeus podem no Messias dar frutos, participando da mesma raiz, onde o fundamento de nossa fé está galgado nos profetas (do Antigo Testamento), nos apóstolos e na pedra Angular, que é o próprio Messias Yeshua (Efésios 2:20).

É tremendamente profundo entender o significado desta oliveira, não é mesmo? Agora, você crente entender que mesmo não sendo judeu, ramo natural da oliveira, pode ser beneficiado através de muitas leis, como a dos dízimos, por exemplo. Por um acaso não é o dízimo um estatuto do Antigo Testamento (Lei) somente aplicado ou válido para os da Casa de Israel? Aonde está no Novo Testamento o estatuto do dízimo ordenado para a igreja gentílica? Não encontramos. Mas, pode ou não pode a igreja se beneficiar da bênção do dízimo? Resposta:- sim, pode. A igreja não judaica (gentílica) só pode pedir dízimos em suas igrejas porque seus membros em Cristo Jesus foram enxertados na oliveira que é o Israel de Deus. Então, os membros gentios do Corpo de Cristo têm direito de participar da mesma seiva que vem da mesma raiz. Em Gálatas 3:29 que diz
:...” E. se sois de Cristo, então sois da descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.” Hermeneuticamente, aqui está referindo a promessa da fé de Abraão, que por meio de Cristo temos ou nos tornamos herdeiros. Mas, será que aqui só recebemos a fé como herança ou temos direito pelo enxerto a todas as promessas desde Abraão para frente. Lembremo-nos que Abraão antecedeu a Lei de Moisés. Segundo minha opinião, um gentio crente em Cristo, enxertado nesta oliveira maravilhosa, tem acesso às promessas, ou seja, bênçãos ou heranças constantes no Antigo Testamento, como por exemplo a bênção da prosperidade, das festas bíblicas, das leis alimentares aplicadas à saúde, do descanso (o shabat) e muitas outras. Elas são bênçãos e estão destinadas sob a forma de mandamentos, estatutos ou ordenanças somente para os judeus, mas se um gentio crente que se encontra enxertado na oliveira, ele, se quiser, está livre para receber todas estas bênçãos da Casa de Israel. Excetuando algumas leis específicas para os judeus, o gentio está livre para obedecer tais leis e receber delas as devidas bênçãos, sendo que a maioria delas está relacionada com a qualidade de vida e não, necessariamente, com a salvação a qual vem por meio da fé no Mashiach, o Cristo. Mas, gostaria neste momento que os olhos e os ouvidos dos crentes, meus irmãos já começassem a se abrir para estas grandes bênçãos e revelações advindas pelo simples fato de estarem enxertados na “Oliveira” que é Israel.

Os teólogos afirmam haver mais de 5.000 bênçãos só no Antigo Testamento. E se este número for verdadeiro, posso afirmar a você que qualquer crente, judeu ou não, que está enxertado através de Cristo nesta Oliveira, torna-se automaticamente participante de mesma seiva, podendo receber desta toda sorte (sortimento) de bênçãos que o Eterno quer que esteja disponível para todos os salvos. Aliás, até os não salvos podem se beneficiar se guardarem ou observarem alguma destas leis dadas ao povo judeu. Por exemplo, uma pessoa mesmo sendo incrédula que guardar a lei de honrar pai e mãe, com certeza terá seus dias de vida prolongados. O que muitos cristãos não entendem é que as leis universais estão disponíveis para todos. Elas não tem o propósito de salvar, necessariamente, ou de trazer a eternidade, as quais recebemos só através da graça e da fé em Jesus, mas estas leis nos trazem qualidade de vida, além de revelar-nos o caráter do Deus Pai e de seu Filho Yeshua.

A pergunta que faço agora é: Não é hora dos crentes buscarem toda sorte de bênçãos que eles têm por direito, por que só parar nas leis do dízimo e da prosperidade? Será que a hora agora não é de SER a seiva e não só TER a seiva (Bênção)?

UMA ADVERTÊNCIA DE PAULO AOS CRENTES ENXERTADOS

Paulo exorta aos crentes gentios no versículo 21 dizendo:
...”Não te ensoberbeças, mas teme; porque Deus não poupou os ramos naturais, não te poupará a ti. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus; para com os caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se permaneceres nessa bondade; do contrário, também tu serás cortado.”

Em outras palavras, a igreja gentílica de hoje é tremendamente ensoberbecida da graça de Deus. Tudo é graça; faz tudo em nome da graça; compra tudo em nome da graça; até se contamina também com o mundo em nome da graça, mas se esquece que a graça não é de graça. Há um preço a ser pago. O texto acima diz que Deus é bondoso, mas é também severo. Se você permanece na Sua bondade, ou seja, obediente à Sua Palavra e à Sua lei (muitos acham que pelo fato de terem sido enxertados pela graça, estão totalmente isentos do compromisso com os princípios das leis do Antigo Testamento. Eu disse, princípio, e não debaixo do legalismo da lei), então, a bondade Dele se manifesta em nós. Mas, se não permaneceres nessa bondade e obediência, Ele será severo e cortará você deste enxerto. Da mesma forma, aquele judeu que não permanecer incrédulo será enxertado, porque poderoso é Deus para enxertá-lo novamente. O versículo 24, Paulo continua: ...” pois, se tu foste cortado do natural zambujeiro, e contra a natureza enxertado em oliveira legítima, quanto mais não serão enxertados na própria oliveira os ramos naturais! Por que não quero que ignoreis este mistério...que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios... e assim todo o Israel será salvo, como está escrito..” Pelo menos, temos que considerartrês pontos importantes: O gentio pode ser cortado da oliveira, do Israel espiritual de Deus, não participando mais da seiva de bênçãos da oliveira; segundo, Deus não esconde uma predileção (não no sentido de acepção, mas no sentido de alegria, prazer pelo povo escolhido) ser ramos naturais e voltar a ela; terceiro, trata-se de um mistério, que vamos entender só mais tarde, pois quando houver entrado a plenitude dos gentios Israel será salvo (Rm 11:26) O que é plenitude, o sentido aqui é de algo completo, um número, uma quantidade? Creio que não só quantidade, pois plenitude fala de algo que é completo, pleno, então, fala também de qualidade. Será que está falando aqui da qualidade de fé do crente? Da sua maturidade e da sua estatura do varão perfeito, semelhante a Jesus? Lembrem-se que o maior propósito de Deus é ter filhos semelhantes a Jesus, o Messias (Rm 8:29). Eu, pessoalmente, creio que temos que considerar os dois aspectos. Quantitativos, pregando este evangelho da salvação a toda a criatura até aos confins da terra (aqui devemos apoiar sempre as missões), mas também, a igreja deve procurar à qualidade da fé, a maturidade espiritual, a semelhança como o varão perfeito, produzindo frutos, pois do contrário poderá ser cortada desta Oliveira. Mas, para isto, a Igreja deve estar conectada ao Israel espiritual de Deus, não só com os judeus messiânicos, mas também com o Israel físico, natural, intercedendo por ele, amando-o e profetizando sobre ele. Mas, como poderá Israel ser salvo? Aqui temos duas importantes interpretações. Alguns rabinos messiânicos e teólogos acham que este tempo chegará sozinho e será algo mais ou menos simultâneo, a igreja gentílica alcança a plenitude e Israel é salvo. Outros acham o mesmo, porém a Igreja deve “comprar” esta briga no campo espiritual e interceder por Israel sem cessar, reconectar a ele, estar com ele como nosso irmão mais velho que ainda não foi salvo, ele está nas promessas, mas precisa ser ainda alcançado e salvo. Eu, pessoalmente, creio que se a igreja de Jesus deixar suas atitudes de soberba e até mesmo anti-semitas, em alguns casos, e começar a restaurar suas raízes, aproximando de Israel pelo testemunho verdadeiramente fundamentado na pessoa do Messias, séria, unida, vivendo em amor longe de divisões e perseguições, então, o mundo e Israel saberão que somos um só Corpo e ele, Israel, motivado pelos sinais sobrenaturais de Deus será conduzido a ser um com a Igreja, conforme diz Efésios cap. 2, uma só família de Deus, judeus e gentios na pessoa de Yeshua Há Mashiach.
Assim, podemos concluir que há uma promessa de salvação para todo o Israel de Deus. Não há uma promessa de salvação para o Brasil, Estados unidos, ou para algum país da Europa. Mas, há uma promessa para Israel e o povo judeu. Por isso, a igreja gentílica de Jesus precisa ajudar Israel e trabalhar para a salvação dele.
Creio que o movimento de viagens de turismo a Israel tem aumentado nos últimos dez anos e ainda aumentará ainda mais. Imaginem todos os crentes tendo esta consciência do enxerto, profetizando, orando, gemendo e ajudando Israel a entrar nas “dores de parto”, dando a luz, filhos judeus convertidos ao senhorio de Yeshua. Este é o ministério de misericórdia que a Igreja gentílica precisa ter pela terra de Israel e pelo seu povo. Os gentios crentes vieram deles, galhos que foram quebrados para que você fosse enxertado. Mas agora é hora de reenxertá-lo na sua própria “oliveira”.

Postado do site abaixo com algumas complementações

http://www.ensinandodesiao.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=161&Itemid=28